quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dafne 3

Nada como encontrar uma amiga e poder desabafar com ela e depois se sentir uns 28 quilos mais leve.
Minha querida amiga Aline apareceu e me tirou daquelas sombras, perguntou-me como me sentia e eu disse que estava incompleta, que estava com vergonha das pessoas terem me visto passar mal e dar show no meio da Avenida Paulista, com direito a arremesso de salto à distância. Ela simplesmente não acreditou que fora o Louis Vuitton e só acabou se convencendo quando mostrei o cadáver todo deformado.
Fomos para um pub muito interessante numas duas ruas paralelas à Paulista, ficamos lá por algumas horas, conversando sobre tudo enquanto tomávamos alguns drinks. Tive que contar a história diversas vezes de maneiras diferentes, para que ela pudesse assimilar melhor (sempre que eu contava alguma coisa para a Aline, eu tinha que contar na primeira, segunda e terceira pessoa além das diferentes versões: drama, suspense, terror e por fim – quando estávamos no quinto Martini – comédia.). E quando chegávamos à última parte da maratona, eu já conseguia ficar de bem de mim mesma e já podia ir para casa sem querer matar alguém ou algum jardineiro que por ventura pudesse aparecer (sabe-se lá, afinal eu sempre que estou na rua vejo um gari passando, dai penso... porque não, agora que surgiu um jardineiro que parece que irá me perseguir pelo o resto da vida não pode aparecer com aquelas tesouras gigantes e vai que me deixe com medo! Aí não terei opção a não ser atacá-lo com um novo salto.).
Eu estava tão estressada com aqueles acontecimentos, que fui forçada a fumar um maço inteiro daqueles cigarros que acabam com seu pulmão no dia seguinte, com cheirinho de cravo (só para as outras pessoas pois eu nunca senti gosto de cravo nenhum e se você já fumou algum desses, sabe do que estou falando e se não fumou leu isso tudo a toa =D ).
Cheguei em casa parecendo um defumador ambulante, segundo a minha vizinha (sempre existe uma vizinha desagradável com comentários desagradáveis e em situações mais desagradáveis ainda e na maioria das vezes ela é viúva, tem os cabelos roxos acinzentados e joga algum produto com odor desagradável para espantar os gatinhos de rua, afinal ela se sente bem sendo desagradável.) e eu ignorei e fui direto pra minha poltrona me sentar e tirar as minhas havaianas (pois Aline, como sempre prestativa, havia me levado uma, não tinha como eu andar com um salto só, a não ser no carnaval ou em alguma outra festa a fantasia disfarçada de manquinha.).
Ufa! Cheguei!
Nada como chegar em casa, tirar a roupa e fazer alguma coisinha para comer antes de deitar naquela cama maravilhosa e ter um ótimo sono. No caso, a coisinha foi um brigadeiro de panela...estava com tanta vontade de um doce que a panela podia ter sido daquelas de pressão (lembrei de uma vez que minha mãe vez fez uma polenta tão ruim numa panela dessas que acho que criei um trauma por elas e prometi a mim mesma nunca ter uma delas em casa, agora me arrependo, pois queria ter comido mais brigadeiro e a panela não suportou tanto leite condensado). Mas estava feliz de qualquer forma, a não ser pelo fato de eu engordar num futuro muito próximo uns 12,7 quilos.
Depois do momento compulsivo, fui tomar meu banho e finalmente capotei na cama. Quando acordei no dia seguinte eu parecia um leitão na mais bela poça de lama e estava com muita vontade de sair pelada pela rua imaginando a cara da minha vizinha frustrada.
Ah! Comecei o dia muito bem, com o humor lá em cima e querendo fazer um programa diferente, algo bem fun. Nada melhor do que chamar alguém para me fazer companhia nessas horas do que meu querido amigo Murilo ( Murilo é daqueles que não existe tempo ruim, está sempre divertido, engraçado e com idéias bem excêntricas, tudo o que eu queria para aquele domingo.). A princípio ele não achou interessante a idéia de sair num domingo às quatro da tarde, mas como ele é o cara, ele disse que sim, e o melhor era que ele ia me pegar em casa =).
Resolvemos que seria melhor almoçarmos em casa mesmo, para podermos sair direto para algum lugar e passarmos o resto do dia lá, então fizemos duas daquelas lasanhas prontas (claro... uma só lasanha daquelas para duas pessoas é um ultraje ao nosso estômago) e saímos em busca de algo interessante. Murilo me falou sobre uma praça que fervia e que havia várias coisinhas por lá como feiras, bares e muitas pessoas interessantes (adoooro pessoas interessantes). Depois que cheguei lá, realmente haviam muitas pessoas interessantes, até demais, mas só serviam para meu querido amigo (era um lugar GLS). Mas sabe, foi a melhor escolha que ele podia ter feito e ter me levado lá foi como ele disse, mara (até uns dias atrás eu pensava que mara fosse um substantivo próprio – um nome de alguma drag queen influente- e só vim a descobrir o que era numa terça feira a noite que passei em casa assistindo tevê o dia todo e de alguma maneira eu não estava errada, sendo que quem o proferia de alguma forma era meio drag). E no final das contas acabamos indo para uma baladinha e Jesus, me diz o que foi aquilo (deve haver um arquivo de filmes quando a gente morre e que São Pedro mostra as melhores cenas para a gente...e nesse caso até ele ficaria de boca aberta...). Já conto como foi...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Fell the Sensation

Oieeees!!!

No último sábado rolou em São Paulo, a versão brasileira da White Sensation que no Brasil se chamou Skol Sensation, e claro que o Flashed deu uma passadinha lá... Confiram o vídeo à seguir e sintam essa sensação vc's tb!



Por :
Danilo Sebadinni




quinta-feira, 2 de abril de 2009

SYNtonizado

Começamos pelo começo... Me chamo Syn, to na faixa dos 20, moro em uma cidade pacata, conhecida como Cidade do Nada, mas não pense que isso faz da minha vida tranqüila e sem emoção. Muito pelo contrario, ela é recheada delas... Para quem não me conhece dou a dica... divido minhas historias a mais ou menos dois anos em um site. Quem quiser conhecer minhas aventuras e desventuras passadas, presentes e que ainda estão por vir, é só acessar.
Voltando para as apresentações, sinto que preciso dizer certas coisas sobre mim antes de mais nada - e adoro essa parte, sou narcisista assumido e espero que entenda. - escrevo desde que me conhece por gente, ok... nunca fui um bebe escritor, nem uma criança super dotada., leia-se super chata. Mas tenho essa vaga lembrança de sempre estar escrevendo alguma coisa no meu velho pc, que na época o lançamento era o Windows 98, momento totalmente nostálgico. E essa é minha vida, adoro dividir e compartilhar minhas idéias. E é isso que eu pretendo fazer aqui... Quero criar um canal direto entre meus pensamentos e você ai que esta lendo. Que nesse momento deve estar se perguntando... por que eu? A resposta é fácil... se você esta aqui, com certeza deve ser moderno, ter a cabeça aberta, ser atual e gostar de novidades. – ou pelo menos ter algum desses atributos.- e isso me agrada, é com esse tipo de pessoa que quero estar sintonizado. Manter um contato e fazer essa troca. E como isso vai funcionar? Simples... em cada post vou dividir com vocês alguma coisa, seja estórias, idéias, duvidas ou questionamentos... e vocês participam comentando, dando suas opiniões, expondo novas duvidas sobre o assunto, dando dicas, enfim... se metendo mesmo. Aqui é liberado! Mas essa troca só existe se você ai do outro lado me ajudar. Quem sabe não viramos bons amigos? Agora chega de lengalenga e vamos começar os trabalhos!

Nesses tempos de crise tudo ganha grandes proporções... cada passo que você da agora pode e vai ser refletido no futuro. Por isso ando me questionando bem mais agora do que nos velhos tempos, quando meus relacionamentos estavam em alta! Simm... estou falando dessa grande crise, a crise dos relacionamentos... não da crise mundial! Dessa todo mundo anda falando.
Ficantes graças a Deus não me faltam. Esse não é o problema, mas já os relacionamentos... HUMMM andam mais raros do que os bons modos! Sempre que saio e quero, arrumo alguém. E isso é bom, distrai, diverte, e satisfaz. Mas ás vezes bate uma vontade de conhecer alguém legal... dividir experiências e momentos. E isso você só alcança estando em um relacionamento. Olhando a minha volta, sinto que realmente essa também é uma crise mundial... a maioria das pessoas que conheço estão na pista, jogadas... apenas na curtição da noite. E você? Como anda seu estado civil...? Se estiver casado... tudo bem! Pode jogar isso na minha cara, por que mostra que no meio desse pandemônio todo ainda a esperanças. (risos)
Eu sinceramente não sei que momento estou... faz tempo que não vou ao um encontro, o ultimo foi em fevereiro, e assumo que era com segundas, terceiras e quartas intenções... depois disso ficadas casuais. Mas encontros daquele tipo que você marca dia e hora, e ambos comparecem - por que se apenas um for, não é encontra e sim pesadelo! – faz um certo tempo. Como estava dizendo, normalmente é esbarrar na balada se cumprimentar, beijos... corpos... danças e adeus. Todo aquele ritual de um programinha a dois, esta começando a ficar extinto. Convites existem, mas confessos a vocês que já não sei se quero me render a essa moda ( antiga?). E por falar em moda... será que os encontros estão saindo de sena? Estão ficando démodé? Assim como ficar noivo.
Quero saber de vocês... ainda marcam muitos encontros? Mas me refiro a encontro mesmo... não encontros “sexuais”. Mesmo que seja uma desculpa para o sexo, que anteceda um programa divertido que ambos possam se conhecer.
Há também aqueles falsos interessados nos encontros, me lembro de um caso legal... estava no carnaval, no meu estado mais livre (leia-se libertino) quando esbarro com esse tipo. Ficamos e foi ótimo! Pensei que seria um caso de uma noite só... alias era carnaval.. Mas o tipinho se mostrava ser das antigas, pediu meu telefone e disse que queria muito marcar alguma coisa para o dia seguinte - pasmem, parecia ser tipo vintage -, acabei passando o telefone e adicionando no orkut. Confesso que fiquei mexido com esse tipo que vinha na contra mão. No dia seguinte eu estava mais paranóico do que os economistas da bolsa de valores, olhava a todo tempo para o meu celular. Nada da ligação... que acabou nunca acontecendo. Lógico que nos esbarramos depois... e fui comprovar que ele não era das antigas e sim um @&*$#!%!!! E para esse tipo de gente devia existir um disque denuncia!!! Se vocês quiserem, fiquem a vontade para denunciar um desse tipo, é só deixar o nome e o a “patologia”, sim... por que a vários sintomas de cafajestada.
Mas a o outro lado da moeda... quando cortamos os encontros de nossas vidas, acabamos com as duvidas, as cobranças do tipo, ligo ou não ligo! As mensagens subliminares como... “ela me ligou depois de dois dia! Deve ser um bom sinal!!!” Sem falar que a vida de um legitimo solteiro pode ser bastante tentadora, cada noite uma possibilidade de conhecer alguém diferente e aquela latente sensação de liberdade!
Vocês acreditam que os encontros como os de antigamente (como víamos em seriados a la sex and the city) estão condenados? Ou estamos criando uma nova forma de conhecer e interagir uns com os outros! E como ficam os namoros...? Como conhecer alguém sem esse benditos encontros... impossível? Ou totalmente viável?
Acredito que tudo se resuma em fases... nossas e do nosso meio. Assim como na moda, tudo uma hora passa e da lugar a uma nova tendência. Eu vou contar para vocês que estou de encontro marcado, não estou entusiasmado com isso (ainda), ate porque não sei muito bem o que eu quero nesse momento, se é algo serio ou apenas curtição. Mas vou experimentar e nem preciso dizer que assim que voltar dessa “experiência” venho contar tudo... Agora é com vocês, palpitem, debatam... questionem, esta em suas mãos!! Eu vou me trocar que já estou atrasado, ate mais... ;)